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Alerta epidemiológico após casos de raiva em morcegos na RMS

Alerta epidemiológico após casos de raiva em morcegos na RMS

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Foto: André Witt/Divulgação Seapdr

Um alerta epidemiológico para a necessidade de intensificação da vigilância da raiva após o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA) diagnosticar nove casos em morcegos, somente este ano, foi emitido pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). As ocorrências foram entre 1° de janeiro e 16 de março, nas cidades de Dias D’Ávila, Camaçari e Catu, todas na Região Metropolitana de Salvador.

A Pasta lembra que os animais não se alimentam de sangue, mas representam risco a seres humanos e animais domésticos em caso de mordidas. Para evitar o contágio em humanos é preciso manter distância de animais silvestres e atualizar a vacinação antirrábica em animais domésticos.

A última morte por raiva após mordida de morcego aconteceu em 2017, na zona rural de Paramirim, quando vitimou um homem de 46 anos. Ele ficou doente quando ordenhava uma vaca e pisou acidentalmente no morcego, que mordeu o pé dele. Antes disso, apenas um caso tinha sido registrado, em 2004.

Os morcegos são animais de extrema importância para a natureza, porque são considerados os maiores reflorestadores naturais do planeta, além de predadores de um vasto número de pragas agrícolas e vetores de doenças. Se eles estiverem voando livremente no período noturno, não são considerados animais perigosos para os humanos. Nessas condições, não oferecem risco desde que não sejam manipulados pelas pessoas.

A vacina contra a raiva está disponível nos postos de saúde de Salvador, mas apenas para as pessoas que foram mordidas por animais. Conforme a Secretaria de Saúde de Salvador (SMS) nua trata-se de uma vacina que possa ser tomada a qualquer momento.

Em caso de acidentes com morcegos é necessário entrar em contato imediatamente com um posto de saúde e também com a unidade de zoonoses para que seja feito o recolhimento do animal pelo telefone 0800 284 0011. O órgão orienta ainda evitar contato físico com o morcego para minimizar o risco de acidente; isolando-o com panos, caixas de papel ou balde, ou mantê-lo em ambiente fechado para aguardar a captura por pessoas capacitadas. Informar à diretoria de vigilância em zoonoses se cães ou gatos da residência ou do local de trabalho tiverem contato com morcegos. E também manter cães e gatos (maiores de três meses) com a vacinação antirrábica em dia (uma vez ao ano).

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